Em março, o super ministro Paulo Guedes soltou uma fake news dizendo de forma irônica que o Corinthians era beneficiado por pênaltis marcados no seu estádio. Se gostasse de futebol ou pedisse ajuda a um assessor teria descoberto que o time paulista há muito tempo não tinha penalidade marcada a seu favor.
Ofendeu todos os corintianos, nunca se desculpou e no mesmo seminário disse que o clube não tinha condições de pagar pelo estádio. Coincidência ou não, seis meses depois a Caixa Econômica Federal manda executar a dívida de R$ 500 milhões, mesmo reconhecendo em nota depois que estava negociando com o clube.
Em entrevista à Folha de São Paulo, o presidente do banco, Pedro Guimarães, que é amigo de Paulo Guedes e foi nomeado para o cargo por ele, nega que haja uma perseguição ao clube.
Pode até ser verdade, mas se o Timão não deixou de pagar as prestações e estava negociando, qual o motivo de tomar uma medida tão drástica? E aqui não está se julgando se o estádio deveria ter sido ou não construído e nem pedindo um tratamento especial ao Corinthians.
Mas é uma medida que causa muita, muita estranheza. Rende manchete fácil e volta a atingir de forma indireta a segunda maior torcida do país.