Para quem gosta de tênis, acompanhar um jogo entre Roger Federer, de quase 38 anos, e Rafael Nadal, 33, é um privilégio. Ao mesmo tempo já dá aquela tristeza de saber que esse prazer está cada vez mais perto de acabar.
Como dá gosto de ver a forma como Federer trata a bolinha, com uma plasticidade e uma elegância que fazem parecer fácil jogar o nobre esporte em qualquer superfície. Na grama então o suíço é praticamente imbatível. No domingo contra Djokovic, ele vai atrás do nono título em Wimbledon.
Ver Nadal em ação é aprender que no tênis e na vida sempre há uma nova chance. Não existe bola perdida para o espanhol, que adiou a derrota iminente por quatro vezes no quarto set, até ser eliminado por 3 sets a 1.
Domingo tem outro jogo que promete ser memorável: Djoko x Federer. O sérvio é o mais novinho do trio, mas já tem 32. Que sejam infinitos enquanto durem.