Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda peão. O mundo da bola rodou num instante e trouxe de volta para o comando do Real Madrid, Zinedine Zidane.
Depois que Zidane deixou o clube nove meses atrás, o poderoso Real entrou em parafuso, virou freguês do Barcelona e foi humilhado na Liga dos Campeões, onde reinou absoluto nos últimos três anos.
Os cartolas convenceram então Zizou a interromper o período sabático e a voltar a comandar o time espanhol. Um golaço do futebol arte, que o francês praticou com classe dentro de campo, e que adotou fora dele como treinador.
O Real seguiu a receita corintiana, que repatriou Carille seis meses depois de o treinador ter se mandado pra Árabia. A gota d’água para os dirigentes corintianos foi ver o time terminar o Brasileirão lutando de forma melancólica para não cair.
A diferença é que Zidane vai ter 300 milhões de euros, quase R$ 1,3 bi para reforçar o elenco do Real. O primo pobre Carille gastou trinta vezes menos (R$ 40 milhões) para montar o time atual do Corinthians.