Bastaram vinte minutos para que Manchester City e Tottenham enlouquecessem os amantes do futebol. Em um ritmo alucinante, os ingleses fizeram cinco gols, com direito a duas viradas, em apenas vinte de minutos de partida. Quer fazer uma rápida comparação? Em cinco jogos, somando-se os quatro da semifinal do Paulista e mais o primeiro da decisão, foram míseros quatro gols, sendo que três deles terminaram 0 x 0.
Por isso, caro leitor, se vierem com esse papo de que futebol é assim mesmo, de que decisão tem que ser jogada com cautela, mostre para esses adoradores da mediocridade apenas os 20 primeiros minutos de Manchester City e Tottenham. Não vai haver melhor resposta do que essa.
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Nenhum torcedor vai a campo para comentar: “olha só como o meu time atua bem taticamente, não dá espaços, não deixa o adversário jogar”. Não, desde os primeiros craques, o cara paga ingresso para se divertir e vibrar com Mané, Pelé, Zico, Tostão, Maradona, Zidane, Messi, Ronaldinho Gaúcho, Cristiano Ronaldo e tantos outros. Futebol é antes de tudo diversão e arte. Foi assim que os jogadores brasileiros cativaram o mundo.
O que resta agora para quem ensinou o prazer de jogar bonito é vibrar com uma partida como essa, onde o City, de Pepe Guardiola, atacou do início ao fim, venceu por 4 x 3, mas ficou sem a vaga. Eliminado por um rival, o Tottenham, que não abdicou de jogar, encarou o rival de igual pra igual e passou para a semifinal.
Como diz a frase que os ingleses adoram usar: “Futebol é vida, o resto é mero detalhe.” Com ou sem VAR.
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