Sem vacina até agora e sem fazer nada para evitar que novas mortes ocorram, o presidente Jair Bolsonaro disse que lamentava as 200 mil mortes, mas ressaltou que a vida continua.
Enquanto presidentes de vários países decretaram lockdows assim que a doença saía do controle, Bolsonaro sempre minimizou a Covid-19, lavou as mãos e quis boicotar os Estados que tomaram medidas para tentar controlar a pandemia. Previu a morte de 800 pessoas no início do coronavírus, chamou de gripezinha e receitou remédios que não têm e não tinham nenhum efeito comprovado.
Em 1950, 200 mil pessoas choraram a derrota do Brasil para o Uruguai, na final da Copa do Mundo, no Maracanã. Sim, o mesmo número de mortes que hoje lamentamos, principalmente porque muitas delas poderiam ter sido evitadas. Isso se houvesse um governo mais preocupado com as pessoas e não apenas com números.
Felizmente, temos o Instituto Butantã. Viva o Butantã! Viva o SUS! Vacina para todos.