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Will Smith enfrenta conspiração em Inimigo de Estado















Will Smith cai nas malhas da conspiração

(Tuio Becker/ZH/Agência RBS)
O cinema hollywoodiano tem uma qualidade inegável: por pior que seja o filme, ele pode ser assistido do princípio ao fim. Não estão incluídos nessa categoria os telefilmes e as produções independentes. Inimigo de Estado é um desses filmes sem importância, feitos para atender às necessidades de fantasia daquele espectador médio que aprecia filmes de aventura – ou dramas românticos, ou comédias escrachadas – com um elenco encabeçado por alguém famoso, no caso Will Smith, astro de MIB – Homens de Preto – mas que poderia ser Mel Gibson ou Kevin Costner.

Inimigo do Estado trata de um tema atual. A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, uma organização mais importante do que a CIA, é a vilã da história. Seus agentes estão encarregados de vigiar todas as pessoas. Para tanto, lançam mão de um equipamento extremamente sofisticado, capaz de seguir os passos de qualquer pessoa, a partir de monitores instalados em satélites. Mais ou menos assim como se o programa de televisão de O Show de Truman não fosse uma ficção, mas o produto do trabalho de um grupo de espiões preocupados com manter a segurança de seu país sob controle. Will é Robert Clayton Dean (Smith), um jovem advogado que se transforma em alvo de perseguição nacional quando um funcionário da Agência Nacional de Segurança, Thomas Brian Reynolds (Voight), coloca todos os recursos do departamento para encobrir o assassinato de um importante congressista.

Wim Wenders, em O Fim da Violência, tratou de um tema semelhante, mas em um filme feito à maneira do cineasta de Asas do Desejo. Com Tony Scott, diretor de filmes como Amor à Queima-roupa e Estranha Obsessão, a história é outra. É ação constante durante 133 minutos,  com a habitual série de finais falsos para, enfim, chegar ao mais óbvio. Mas Inimigo do Estado tem alguns achados para cinéfilos. Por exemplo: Gabriel Byrne, que vive um personagem chamado Brill, era o investigador das câmeras espiãs no filme de Wim Wenders. E Gene Hackman, que no já clássico A Conversação, de Francis Ford Coppola (1974), vivia o papel de um especialista em segurança, retorna num personagem semelhante e que, por casualidade, também se chama Brill.





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INIMIGO DE ESTADO

Título Original: Enemy of the State
País de Origem:
EUA
Ano: 1998
Duração: 128min
Diretor: Tony Scott
Elenco:
Will Smith, Gene Hackman, Jon Voight, Regina King, Lisa Bonet, Loren Dean, Ian Hart, Jake Busey, Barry Pepper, Jason Lee, Gabriel Byrne, Tom Sizemore.









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