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Clint Eastwood corre
contra o relógio em Crime Verdadeiro
Os tipos atormentados
e amargos que fascinam Clint Eastwood e provocaram filmes morais como
Os Imperdoáveis, Na Linha de Fogo e Poder Absoluto retornam
na pele do repórter Steve Everett em Crime Verdadeiro.
Com a vida pessoal e profissional em cacos, Everett (Eastwood) não
dispensa a a bebida e o cigarro, muito menos uma oferta de emprego do
Oakland Tribune, em um cargo menor. Designado
pelo editor Bob Findley para cobrir a iminente execução
do negro Frank Beachum (Isaiah
Washington), condenado à morte na prisão de San Quentin
por assassinar uma jovem grávida em uma loja de conveniência,
Everett fareja uma história mal-contada. Ao descobrir a verdade,
ele tem apenas 24 horas para provar a inocência de Beachum e salvar
seu pescoço.
A jornada de Steve para desmontar a versão oficial e salvar a vida
de Beachum traça seu caminho particular de redenção.
Baseado na obra de Andrew Klavan e em um roteiro adaptado por três
escritores diferentes, Crime Verdadeiro
levanta diversas questões, como o ostensivo racismo que se esconde
sob o veredicto, a fragilidade da justiça e o dilema
ético da imprensa sensacionalista, encarnado com humor pelo editor
chefe Alan Mann (James Woods).
Leia
a opinião do crítico Ricardo Cota sobre o filme
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