O filme, cujo tom obscuro Lucas compara com o de O Império Contra-Ataca, foi a primeira grande produção filmada com câmera digital e foi nela que o cineasta criou novos mundos como o planeta Kamino, constantemente envolto em tormentas, sacudido por chuvas e ventos violentos. Um planeta ultramoderno cujos habitantes estão envolvidos num projeto secreto: a construção de um exército de clones. A alta tecnologia de Kamino e seu aspecto de ficção científica clássica contrastam com os habituais cenários arenosos de Guerra nas Estrelas. Também aparece neste pisódio II o planeta de rocha vermelha Geonosis, um planeta monótono, o mais árido do mundo, com residentes que Lucas imaginou como criaturas tão trabalhadoras como os cupins e cujo dever é construir centenas de milhares de andróides que ameaçam a existência na República.

Reaparece em O Ataque dos Clones Coruscant, o centro da galáxia de Star Wars, um mundo cujo descontrolado crescimento urbano cobriu a totalidade do planeta de colossais arranha-céus. Aí é onde os Jedi têm seu quartel general, o Templo Jedi, e é onde o Senado Galáctico governa a República. Mas se este planeta já apareceu em A Ameaça Fantasma, neste episódio pode-se ver um Coruscant inédito, com suas ruas, seus bares e seus becos sem saída.

Os quatro episódios anteriores de Star Wars tiveram sua base em Londres, mas Episódio II: Ataque dos Clones foi rodado nos estúdios da Fox em Sydney. As filmagens australianas começaram no dia 26 de junho de 2000 e prosseguiram durante dois meses e meio. Depois a equipe mudou-se para a Itália para rodar cenas exteriores. Foram os jardins do lago de Como, no norte da Itália, que serviram como cenário para as cenas de romance entre Amidala e Anakyn. Enquanto isso, em Túnis, foi recriado o exterior do planeta Tatooine e a Praça de Espanha, em Sevilha, aparece como a cidade de Theed, capital de Naboo.

Redação Terra