Visões sobrenaturais apavoram em O Sexto Sentido
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Uma das maiores bilheterias dos EUA em 1999, O Sexto Sentido revela um talento para se ficar de olho: o roteirista e diretor de origem indiana Night Shyamalan. Aos 29 anos, discípulo de Roman Polanski - há um quê de O Inquilino e O Bebê de Rosemary no pavor provocado pela inserção do sobrenatural na vida cotidiana -, Shyamalan acaba de receber uma proposta de US$ 5 milhões da Disney por outro roteiro na mesma linha "suspense com elementos sobrenaturais".
Em O Sexto Sentido, Bruce Willis é Cameron Crowe, um 
celebrado psicólogo infantil. No dia em que ele coroa seus méritos com um importante prêmio, um ex-paciente, Vincent Gray (Donnie Wahlberg, irmão de Mark de Boogie Nights)) invade sua casa e o acusa de destruir sua vida. Gray atira em Crowe e se mata na frente dele e de sua esposa, Anna (Olivia Williams). Para aplacar a culpa, Crowe decide aceitar o caso similar de um garoto de oito anos, Cole Sear (Haley Joel Osment).
 Estranhas percepções irão estremecer as convicções do psicólogo infantil vivido por Bruce Willis |
Cole é atormentado por aparições de pessoas mortas, imagens fluidas de pessoas reais que não entenderam o significado da morte ou buscam algum consolo. Enclausurado em seu mundo particular e ridicularizado pelas outras crianças, Cole é jovem demais para entender sua habilidade sobrenatural e não consegue revelar a verdade para sua mãe, Lynn (Toni Collette). Forçado a acreditar no garoto, que encontra no relacionamento com o terapeuta uma válvula de escape, Crowe irá se confrontar com suas crenças e convições. O roteiro esperto de Night Shyamalan
garante um suspense de gelar o sangue e um final surpreendente.
Leia a crítica de Carlos Gerbase sobre o filme
