Vanilla Sky traz clima sombrio à história que brinca com a identidade e a memória

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Tom Cruise é David Aames, um homem realizado, cuja vida tem tudo para dar certo. Ele é bonito, rico e trabalha em uma famosa empresa de publicidade de Nova York.

Numa noite conhece a mulher de seus sonhos, Sofía Serrano (Penélope Cruz) apaixonando-se instantaneamente por ela. Mas David deve lutar contra o amor neurótico de sua namorada Julie (Cameron Díaz) que, desnorteada, lança seu carro contra um barranco. Ela morre e David fica desfigurado.

Já passaram-se meses e nenhum cirurgião conseguiu restaurar a fisionomia de David. Sofía não quer nem olhá-lo. Num momento de desespero, ele toma um porre e acaba dormindo na sarjeta.

A partir de então, tudo parece sofrer uma transformação. Sofía o ama, os cirurgiões reconstrõem seu rosto, mas algo há algo estranho no ar. De uma hora para outra Sofía desaparece e, em seu lugar, aparece o rosto de Julie, que afirma ser Sofía, com um documento de identidade em seu nome.

É nesse momento que David cai num abismo de seu pior pesadelo, não entendendo nada do que se passa, não conseguindo distinguir se perdeu o juízo ou se há uma trama para enganá-lo.

Tom Cruise vence más críticas
O astro venceu as más críticas ao filme e arrebatou a liderança nas bilheterias americanas. O filme, fiel adaptação do espanhol Abra os Olhos, de Alejandro Amenábar, conseguiu alcançar os US$ 25 milhões em seu primeiro fim de semana nas telas. Presente em 2.742 cinemas, o filme dirigidp por Cameron Crowe atraiu mais audiência feminina que masculina e três quartos do público eram maiores de 25 anos.

Seu triunfo superou inclusive as más críticas, que destacavam que a nova versão do filme de Amenábar não tinha conseguido traduzir com qualidade a serenidade de Abra os Olhos. Mas essas mesmas críticas já apontaram que a popularidade de Cruise, uma das superestrelas do cinema, que recebe US$ 25 milhões por filme, e a curiosidade despertada por seu romance com a espanhola levaria o público ao cinema.

Redação Terra