O primeiro poeta simbolista brasileiro
João da Cruz e Sousa, o precursor do simbolismo no Brasil, era também chamado de o Poeta Negro. Filho de escravos, o garoto foi criado pelos donos de seus pais, que o educaram como o filho que não tiveram, dando a ele seu sobrenome. Foi jornalista e militante abolicionista, estreando como poeta aos 24 anos com a publicação de Tropos e Fantasias. Sua entrada no simbolismo se deu em 1893, quando publicou os livros Missal e Broquéis. Cruz e Sousa morreu tuberculoso, desconhecido e pobre em 1898. Um dos traços bastante evidenciados em seu trabalho é a obsessão pela cor branca.
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