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Febre 3D
As três dimensões do lucro
Depois que em dezembro de 2009 James Cameron quebrou todos os seus próprios recordes de bilheteria com Avatar em 3D, a indústria de cinema começou a usar colocar óculos, não exatamente para enxergar melhor, mas para ganhar melhor. A onda 3D promoveu uma série de conversões de última hora que fizeram chover na tela filmes que exigiam ingressos mais caros porque, teoricamente, usavam tecnologia de exibição em 3D. Teoricamente porque, na prática, boa parte dessas conversões resultou em filmes cujos elementos tridimensionais são quase imperceptíveis e não se faziam pagar no caro preço do ingresso. Exemplos? Fúria de Titãs, Alice no País das Maravilhas, Shrek Para Sempre e O Último Mestre do Ar.