Polêmica e sensualidade marcam segundo dia de
desfiles em SP

Campeã do Grupo de Acesso em 2012, a Nenê de Vila Matilde abriu o segundo dia de desfiles de São Paulo com o enredo "Da Revolta dos Búzios à atualidade, Nenê canta a igualdade". O desfile trouxe revoltas populares e lutas sociais para a passarela do samba. Entre as 22 alas estava a que representava Canudos, que trouxe o diretor de teatro Zé Celso como Antônio Conselheiro, líder do movimento. Com enredo sobre a publicidade, a Gaviões da Fiel levou 3,8 mil componentes, cinco alegorias e 25 alas para o Anhembi. Os meios de comunicação e o mercado publicitário foram homenageados no desfile, que fugiu do tradicional preto e branco da escola.

Atual campeã do Carnaval paulistano, a Mocidade Alegre foi a terceira escola a entrar na avenida. Com o enredo "A Sedução me fez provar, me entregar... Da Versão Original, qual será o final?", a escola trouxe cerca de 3,5 mil integrantes, divididos em 22 alas e cinco carros alegóricos. A bateria arriscou uma ‘paradona’ e empolgou o público. A quarta escola a entrar no sambódromo foi a Tom Maior e, com o enredo "Parque dos desejos - O seu passaporte para o prazer!", levou muita sensualidade ao desfile de cinco alegorias, 3,2 mil componentes e 22 alas. A bateria foi outra a levar uma paradinha para ao Anhembi. A apresentação da Tom Maior também teve direito a polêmica. A vice Miss Bumbum 2012, Andressa Urach, desistiu de entrar na avenida após confusão com integrantes da escola. O desfile da Unidos de Vila Maria homenageou os 50 anos da colônia coreana no Brasil e trouxe carros alegóricos ousados. Um deles teve um problema no eixo logo no início, porém foi rapidamente consertado. A escola veio para o Anhembi com cerca de 4 mil componentes e 26 alas, além de um sósia do rapper Psy.

A Acadêmicos do Tucuruvi foi a penúltima escola do Carnaval paulistano em 2013. O enredo "Mazzaropi, o adorável caipira - 100 anos de alegria!" contou a história do ator no Anhembi, por meio de seus grandes personagens. O desfile dedicado à primeira-dama da escola, Edna, que morreu em 2012, se apresentou com cerca de 3 mil componentes, divididos em 24 alas e cinco carros alegóricos. A Império da Casa Verde fechou o Carnaval 2013, em São Paulo, com o enredo "Pra todo mal, a cura. Quem canta seus males espanta". No desfile, que contou com 3,5 mil integrantes e 25 alas, a escola falou sobre o surgimento da medicina, a cura pela fé, terapias alternativas e a busca do equilíbrio entre corpo e alma.


Nenê de Vila MatildeFoto: Elisa Rodrigues / Futura Press

Nenê de Vila Matilde

Nenê de Vila Matilde faz desfile sobre lutas pela igualdade

Campeã do Grupo de Acesso em 2012, a Nenê de Vila Matilde abriu o segundo dia de desfiles do Grupo Especial, no sambódromo do Anhembi, em São Paulo, apostando no tema "Da Revolta dos Búzios à atualidade, Nenê canta a igualdade". A escola simulou a luta entre o bem e o mal em seus carros alegóricos, além de apostar na desenvoltura de Adriana Bombom, como madrinha da bateria, e nas curvas de Jéssica Lopes, a Peladona de Congonhas, que desfilou com uma fantasia dourada, e Lorena Bueri, a musa do Paulistão.

Gaviões da FielFoto: Marcos Bezerra / Futura Press

Gaviões da Fiel

Representando o Corinthians, Gaviões canta a fidelidade

Com o enredo "Ser Fiel é a alma do negócio", a Gaviões da Fiel entrou na avenida representando o clube que lhe deu origem, o Corinthians. Foram cerca de 3,8 mil integrantes divididos em 25 alas, que abusaram do colorido, sem se limitar ao preto e branco do clube. Personalidades dos meios de comunicação e publicidade como Chacrinha e Washington Olivetto estiveram entre os homenageados, além de alguns protagonistas do título mundial corintiano, como o goleiro Cássio.

Mocidade AlegreFoto: Marcos Bezerra/Futura Press

Mocidade Alegre

Atual campeã, Mocidade leva sedução ao sambódromo

A atual campeã do Carnaval paulistano entrou na avenida com o enredo "A Sedução me fez provar, me entregar... Da Versão Original, qual será o final?", que abusou da sensualidade em seu desfile ao contar a história de Adão e Eva e o fruto proibido, além de representar outros pecados e brincar com um design futurista na segunda ala com uma festa rave no céu, com São Pedro como DJ.

Tom MaiorFoto: Gabriela Biló / Futura Press

Tom Maior

Tom Maior mostra sensualidade em enredo sobre desejo

O enredo da Tom Maior neste ano foi "Parque dos desejos - O seu passaporte para o prazer!", levando muita sensualidade para avenida, que logo na comissão de frente trazia uma fechadura representando a entrada para o parque, com os integrantes interagindo promiscuamente. As alegorias da escola homenagearam Sigmund Freud - o pai da psicanálise, as viagens gregas e as diversões em 'Mil e Uma Noites'.

Unidos de Vila MariaFoto: Leandro Martins / Futura Press

Unidos de Vila Maria

Vila Maria homenageia os 50 anos da colônia coreana

A Unidos de Vila Maria homenageou os 50 anos da colônia coreana no Brasil com um desfile que explorou dos simbolismos orientais que se fazia presente, inclusive no samba-enredo, com a bateria comandada pelo mestre Moleza. A escola optou por cores mais sóbrias para as fantasias e abusou de tons mais fortes nos carros alegóricos.

Acadêmicos do TucuruviFoto: Júlio Costa / Futura Press

Acadêmicos do Tucuruvi

Homenagem a Mazzaropi é o enredo da Tucuruvi

O ator caipira Mazzaropi foi o grande homenageado da Acadêmicos do Tucuruvi, com o enredo "Mazzaropi, o adorável caipira - 100 anos de alegria!". A comissão de frente trazia palhaços e um palco no qual Jeca Tatu, um dos personagens do homenageado, aparecia. Enquanto isso, os cerca de 3 mil componentes cantavam "sai da frente que a alegria vai passar, sou Mazzaropi, artista popular, nos palcos da vida te faço sorrir, aplausos lá vem Tucuruvi".

Império de Casa VerdeFoto: Marcos Bezerra / Futura Press

Império de Casa Verde

Império de Casa Verde encerra desfiles cantando a cura

A última escola a se apresentar foi a Império de Casa Verde, que entrou na avenida com o enredo: "Pra todo mal, a cura. Quem canta seus males espanta!" Com a representação de curandeiros africanos, Egisto e os Jardins suspensos da Babilônia. As baianas da escola trajavam fantasia nas cores azul e rosa, representando o bem estar e as técnicas de cura.