Os games musicais andam dominando o cenário dos jogos há alguns anos. Eles aproveitaram a crise da indústria fonográfica para levar aos consoles músicas novas e antigas, criando um mercado que, com menos de cinco anos de vida, já acumula bilhões de dólares em lucros.
Tudo começou em 2005, com o lançamento do primeiro Guitar Hero para o PlayStation 2. O princípio era o mesmo dos jogos de dança que faziam sucesso em fliperamas, onde o controle tinha forma de tapete e era preciso apertar o botão certo, no ritmo certo.
E a grande diferença de Guitar Hero, assim como nos games de dança, estava no controle: uma guitarra plástica em miniatura com botões coloridos que davam a impressão de que o jogador estava realmente tocando um instrumento musical. O game virou sucesso e ganhou diversas continuações. Em 2007, houve um racha na empresa: a RedOctane foi comprada pela Activision e a Harmonix foi comprada pela MTV, isso deu origem ao Rock Band.
O primeiro Rock Band chegou às lojas no final de 2007 com uma inovação que há muito tempo era desejada pelos fãs de Guitar Hero: agora era possível tocar com os amigos, como em uma banda de verdade, com guitarra, baixo, bateria e microfone.
O Rock Band acompanha algumas dezenas de músicas, mas a cada semana, diversas outras são lançadas para downloads que custam entre US$ 1 e US$ 2.
A ideia deu tão certo que até hoje o Rock Band já vendeu mais de 13 milhões de unidades (número que deve aumentar substancialmente com a chegada de The Beatles Rock Band) e já atingiu um lucro avaliado em US$ 1 bilhão.
O Guitar Hero, por sua vez, já vendeu 25 milhões de unidades e é a terceira franquia de games mais vendida da história, só perde para a série Mario, da Nintendo, e para o popular Madden NFL, game de futebol americano.