38 anos sem Lennon, o craque da música
O eterno Beatle, assassinado no dia 8 de dezembro de 1980, também era bom com a bola nos pés
Ei, John, já são 38 anos que você se foi. Naquela segunda-feira, a morte anunciada nos telejornais noturnos chocou aquele garoto que amava os Beatles e os Rolling Stones, e que adorava também bater uma bolinha pelas ruas do Brás.
Um tempo atrás, aliás, seu velho companheiro Peter Best, o primeiro baterista dos Beatles, revelou que você era o mais habilidoso no futebol e carregava sempre uma bola a tiracolo. Mas se perdemos a chance de ter um craque, a música ganhou um gênio, e a humanidade um lutador incansável pela paz.
Querido John, alguns dizem que você torcia para o Newcastle (por causa da capa do álbum Walls and Bridges, de 74) e outros garantem que você era Liverpool por causa do seu pai. Se você torce pro Liverpool, saiba que seu time goleou neste sábado por 4 x 0 e assumiu a liderança. O Newcastle só joga no domingo.
As homenagens pra você seguem até hoje. Imagine só John, aqui no Brasil tem um lateral-direito chamado John Lennon Silva Santos, que já passou até pelo Cruzeiro e atualmente tenta a sorte no Pelotas. Ah vira e mexe alguém também sempre solta nas transmissões ou na narração de gols um: “na terra dos Beatles, o Liverpool....”.
A má notícia, John, é que você continuaria na briga pela paz e, provavelmente, teria problemas para morar no país que você escolheu, depois da eleição do Trump. No futebol, não é diferente. Dá pra acreditar que por causa da violência dos torcedores do River Plate, a decisão da Libertadores da América contra o Boca vai ser realizada na Espanha?
Só que o sonho não acabou, John. A gente bem que precisava de um “Help” seu, mas seguimos cantando “All you need is love” e torcendo por dias melhores.
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