“Franquia tem menos risco, é mais seguro, mas não é aposentadoria”
A Casa do Construtor surgiu em 1993 como locadora de equipamentos e construtoras de pequenas obras, mas deixou de construir, dois anos depois, para dedicar-se somente ao aluguel de aparelhos como betoneiras, andaimes, materiais de marcenaria, furadeiras e máquinas de cortar grama. Em 1998 aparece a primeira franquia. Hoje, a Casa do Construtor conta com 86 unidades franqueadas e 14 com contrato assinado, segundo o sócio Expedito Arena. “Para crescer precisávamos ter diferenciais. A franquia foi a solução para arranjar dinheiro, porque os franqueados entram com capital. Mas antes de tudo, o seu negócio tem que parar em pé”, afirma. Para Arena, o maior obstáculo foi obter conhecimento de franchising para a empresa poder ser replicada, o que consumiu dois anos de planejamento. “Não tínhamos conhecimento sobre franchising, nem dinheiro para pedir apoio de uma consultoria. Por isso, estudamos e aprendemos a nos capacitar como autodidatas”, afirma. O rendimento médio mensal de uma unidade chega a R$ 70 mil. “Franquia tem menos risco, é mais seguro, mas não é aposentadoria”, diz Arena. Antes de se tornar um franqueado, o sócio da Casa do Construtor recomenda que o empreendedor consulte outros franqueados para saber se estão satisfeitos com a gestão, rendimento e suporte que a franqueadora dá. Se as respostas forem positivas, mas ninguém reclamar da quantidade de trabalho acumulado, diz ele, algo está errado. “O franqueado vai trabalhar bastante, porque ele deve ser um bom vendedor, ter estima boa, e público alvo claro”, diz.