Orar pelos espíritos os ajuda a enxergar o caminho
Leiam o relato de Caroline, que teve uma experiência espiritual muito cedo, com mais ou menos 15 anos. Às vezes, segundo o relato dela, espíritos novamente se mostram a ela, ou ela os ouve. A partir dessas "visitas", Caroline aprendeu que orar por eles os liberta, pois eles se afastam com a energia que a oração feita emana. Eles se reequilibram e encontram seu caminho. Eu tinha menos de 15 anos, acho, e estava no banho, quando comecei a ouvir uma voz, como se ela estivesse dentro da minha cabeça. Achei muito estranho e comecei a fingir que não escutava nada. A pessoa falava repetidamente para mim: "Você tem que nos ajudar!". Aí, eu fingi que não estava escutando e ele começou a gritar, parecendo muito nervoso, tanto que eu comecei a ficar com medo e pedir repetidamente para que ele fosse embora. Passados uns minutos, em que ele ainda continuava a gritar, tudo parou e ficou calmo. Saí do banho enrolada na toalha e fui para a cozinha, onde encontrei minha mãe amassando pão e comecei a chorar para ela, dizendo que um homem havia falado na minha cabeça e tinha gritado comigo. Minha mãe começou a rir, mas minha avó veio até a cozinha com o terço na mão, passando as pedrinhas do terço com grande velocidade, como se ela tivesse rezando bem rápido! Fui para meu quarto e troquei de roupa. Quando saí, ninguém de nós comentou mais nada. Depois de alguns anos, perguntei para minha irmã se ela lembrava desse fato e, durante a conversa, descobri que estava em outro plano, num plano espiritual, pois, enquanto falava, estava vendo minha mãe rir, amassando pão e, de acordo com minha irmã, ela não estava rindo e nem amassando pão, e nem minha avó estava passando o terço rápido. Nossa conversa estava acontecendo durante o dia, e eu, no momento, via o céu escuro como noite! Depois disso, comecei a ver espíritos, nem sempre de luz, geralmente pedindo ajuda com rostos tristes e chorosos. Via crianças, velhinhos e até deformados, como monstros. Comecei a rezar por eles e parei de vê-los há pouco tempo, mas ainda sonho com parentes e entes queridos que já se foram. Muitas vezes eles vêm para trazer recados. Espero que meu relato faça evoluir a alma das pessoas que o lerem!
Marina Gold/Especial para o Terra
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