"Presenças de luz estão ao nosso lado"
Leiam comigo o relato de M. dos Santos, que teve um apoio espiritual em um momento de grande aflição. Provavelmente, essas presenças têm uma freqüência muito maior do que se percebe. Os espíritos auxiliares estão bem mais próximos do que imaginamos. Foi em um momento de sofrimento e tristeza, e quando eu menos esperava, que presenciei uma experiência muito importante na minha vida. Sempre convivi com sonhos, intuições e pensamentos que se tornavam realidade, porém tive certeza que tudo isso não era por acaso quando meu pai teve um infarto e precisou ser hospitalizado. Eu recebi a informação de que ele estava muito mal, sendo levado ao hospital de ambulância, acompanhado por alguém de seu trabalho, que iria levar seus pertences e documentos. De imediato, fui até o hospital esperar a chegada de meu pai. E realmente com ele, na ambulância, estava um paramédico e um homem vestido de forma simples, com um casaco marrom, e cujo rosto eu não vi muito bem, pois queria mais era ver meu pai. Notei que este homem, apesar da simplicidade (pois eu pensava ser um colega de meu pai, um pedreiro), estava ajudando a tirar os aparelhos que estavam ligados ao meu pai. Na ocasião achei estranho, mas não dei muita atenção ao fato. Quando meu pai saiu da ambulância, pedi ao meu marido que falasse com esse colega dele, para pedir os documentos e agradecer pelo apoio. Para nossa surpresa, o homem não foi encontrado e o pessoal encarregado da ambulância disse que ninguém havia estado ali com meu pai. Quando minha família chegou e perguntou sobre os documentos, eu contei que não tínhamos encontrado o homem que os trazia, embora o tivéssemos visto por ali. Todos procuravam por ele, até que chegou o chefe do meu pai, dizendo que não havia mandado ninguém na ambulância com meu pai e que os documentos tinham ficado com ele o dia todo. Todos da minha família começaram a achar que eu não tinha visto ninguém, e que estava confusa pelo trauma. Mas meu marido confirmou a presença de um homem na ambulância vestindo marrom, sendo que os paramédicos da minha cidade usam uniforme azul. Então, com certeza, tratou-se de uma presença espiritual. Perguntamos ao meu pai, que, apesar de muito mal, estava acordado, se havia alguém na ambulância, e ele contou que estava apenas com um paramédico de azul. Agradeço por poder contar a minha história e, assim, divulgar que não estamos sozinhos. Presenças de luz estão ao nosso lado e nos ajudam a enfrentar os momentos mais difíceis.
Marina Gold/Especial para o Terra
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