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Acompanhem comigo o relato de Leandro. Um encontro místico com alguém da família possibilita, como parece ter acontecido com ele, a abertura de novos trajetos. Seres astrais que nos amam são fortes energias que acompanham nosso caminho, Leandro teve a boa sorte de ter um pouco dessa energia dividida mais efetivamente.

Em 2003, estava numa fase ruim e não sabia o que fazer da vida, fiquei totalmente perdido. Tinha dúvida sobre meu relacionamento, minha profissão e o que cursar na faculdade. Calado e reservado, como sempre, sofria minha angustia sozinho, nunca procurando ajuda nem dividindo com a família.

Numa noite, enquanto dormia, tive um sonho. Estava na cozinha, bebendo água, e ouvi passos no quintal. Uma mulher descalça, vestida todinha de branco, abriu a porta da cozinha e uma luz forte irradiava dela. Fiquei estagnado. Ela andou em minha direção e passou a mão pela minha cabeça e disse: "Não fica assim não meu filho" e desapareceu. Me lembro que, no sonho, cheguei a derramar água na camiseta que vestia. Quando fui acordado pela minha mãe para trabalhar, a primeira coisa que fiz, foi olhar para a camiseta e a marca d´água que caíra ainda estava lá.

Não comentei com ninguém em casa, mas me sentia super leve e feliz naquele dia, parecia que haviam arrancado um peso das minhas costas. Neste mesmo dia, fui visitar uma tia, pois precisava pegar alguns documentos. Quando passei em sua sala, cheia de retratos, pude ver em um dos quadrinhos sobre a mesa, uma foto 3x4, em preto e branco, com a mesma mulher que eu havia visto no sonho. Perguntei a minha tia quem era. Ela me disse: "Sua avó!".

Não conheci minha avó, ela passou para o astral quando meu pai era ainda muito jovem.

Marina Gold/Especial para o Terra