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Assim como é recomendável seguir um bom instinto que, do nada, nos indica o momento de estarmos em alerta, qual a escolha certa ou a melhor rota a seguir, é também muito importante reconhecer e evitar os maus instintos.

Maus instintos são aqueles que nos atrapalham ao longo da vida, fazendo-nos adotar atitudes inconvenientes, que vão das mais simples - como adiar a tarefa para mais tarde, brigar com alguém que precisa de calma para arrumar um novo emprego, tratar com arrogância as pessoas - até aquelas mais complexas, que podem ser consideradas delitos graves. Nesses casos extremos, o ser humano perde suas marcas de civilização e se comporta
como um animal.

Os maus instintos são acompanhados por ódio, preguiça, inveja e muitos outros propulsores de comportamentos desagradáveis e, muitas vezes, difíceis de serem controlados. Eles têm origem nos bolsões de energia negativa no ambiente, onde estão os maus espíritos e seres que desejam comprometer a evolução do Planeta.

Em geral, eles brotam na mente humana, enfraquecendo-a. Aparecem, por exemplo, quando alguém devora toda a caixa de doces, bebe tanto a ponto de perder o rumo, se arvora de ser o maior - e único - entendedor de um assunto, não se conforma com as perdas, nunca acha que tem algum defeito que precise ser corrigido. Nessas situações, um mau instinto aparece quando menos se espera, provocando discórdia, desavenças, brigas e confusões, enfim, alterando para pior o teor das relações humanas.

Aprender a reconhecer os maus instintos e dominá-los é a receita para quem deseja viver em harmonia. Para isso, temos de ser espertos e contar com a força de nosso espírito e da nossa inteligência. A ordem é, primeiramente, parar tudo e recuperar a consciência do problema em questão. Uma vez reconhecido, o mau instinto recua e foge, permitindo que a paz se instale novamente.

Marina Gold/Especial para o Terra