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No domingo de Carnaval do ano passado, tive uma experiência que me levou a refletir profundamente acerca das condições éticas que embasam profissões envolvidas com sensibilidade e percepção - usadas no auxílio ao próximo.

No dia indicado recebi, bem cedinho, um telefonema de uma mulher. Com voz trêmula e, possivelmente já chorando, ela me perguntou como poderia agendar uma consulta. Devido ao grau de aflição que percebi naquela alma, nem respondi, passei imediatamente a ver o que tanto a afligia. Fui logo dizendo: "Você perdeu seu pai há quatro meses e está muito preocupada com a evolução espiritual dele, precisando com urgência saber se está tudo bem na dimensão a que ele se dirigiu".

Posteriormente descrevi o pai e a doença que o levara. Depois expliquei que ela não precisava duvidar de que ela tinha feito tudo o que estava ao seu alcance para confortá-lo durante a longa doença que ele havia enfrentado.

Era exatamente isso que ela precisava saber para acalmar seu coração. Não dediquei mais de dez minutos para essas primeiras informações e, estranhamente, a moça passou a chorar mais ainda e a alegar que não tinha condições de pagar pela consulta que eu tinha acabado de compartilhar.

Como eu não pretendia cobrar absolutamente nada, tratei de sossegá-la e expliquei que algumas vezes somos instrumentos de Deus e respondemos ao merecimento daqueles que nos procuram. A partir daí ela contou a seguinte história: antes de me telefonar ela havia consultado outra pessoa. Havia pagado uma quantia que, quando ela me disse o montante, eu não acreditei! O valor era o triplo do que cobro em minhas consultas particulares.

Ocorre que a pessoa que ela havia consultado não falou, em nenhum momento do contato, exatamente sobre o grande problema que a afligia - a morte do pai. Quando foi indagado o assunto, a profissional apenas escreveu num pedaço de papel: "Filha, eu estou muito bem. Beijos do papai". Isso levou a consulente a perceber que aquela profissional não lembrava sequer de seu nome.

Passagens assim me fazem pensar que, às vezes, um alto valor pode prejudicar a percepção e um sensitivo — e isso é o mais importante - precisa também ser generoso, acolhedor e possuir uma forte reserva de misericórdia humana. Senão, por mais rico que ele se torne, ele sempre será pobre.

Usufruir de grandes bens materiais que venham de um dom concorre para diminuir esse mesmo dom. Algumas vezes até mesmo suprimindo-o. O melhor pagamento é fazer a ajuda honesta e adequada àquele que precisa.

Marina Gold/Especial para o Terra

 
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