Quinta, 06 de fevereiro de 2003
Morango com chocolate
Continuando a reflexão que vem dirigindo nosso pensamento nas duas colunas anteriores. Quero discutir sobre a capacidade de amar daqueles que têm opções afetivas próprias.
As pessoas costumam chamar de opções "sexuais". Mas não se trata apenas de sexo.
Trata-se de um todo, sempre regido pela afetividade.
Atendo "muitos moços que namoram moços", (Curiosamente, moças quase nunca).
Pessoas sensíveis, trabalhadoras, com grande capacidade de amar, mas nem tanto de serem fiéis, expressam um traço comum: São freqüentemente marcadas pelo preconceito da sociedade e até mesmo de sua própria família.
É de fora, do social que vem a diferença que os torna um pouco mais frágeis e inseguros no terreno afetivo.
Quanto à fidelidade, tenho a impressão de que "na hora da fidelidade todo mundo é macho!".
Afirmo isso porque na minha prática de anos, eu raramente consultei um homem, hetero ou homossexual, que fosse fiel.
Mas isso são segredos de profissional....
Fórum: Você já teve uma experiência amorosa que queira relatar?
Marina Gold
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