Quinta, 30 de janeiro de 2003
E eles, como ficam?
Para Joaquim César, em memória.
Na coluna da semana passada, discorrendo sobre as características da alma feminina, ficou claro que a mulher tem uma tendência toda própria de se sentir insegura e infeliz. Comentei sobre batalhões delas (ou melhor, de nós) que se desesperam e não acreditam, mesmo quando o ser amado jura amor eterno.
E os homens? Como reagem? Parece que eles não têm esse problema: a quantidade de homens que me procuram com problemas amorosos é tão minúscula, que não tem expressão numérica: para cada 600 mulheres, um homem mostra inquietação amorosa.
Curiosamente eles também apresentam uma característica comum: todos eles me garantem sempre que a mulher amada volta. Por mais que eu afirme: "não tem chance de retorno", eles garantem (e, às vezes, em inúmeros retornos) "ela volta". Enquanto a mulher sempre acha que o amado não está inteiramente com ela, que se vai e não volta mais; o homem sempre crê num retorno.
E é mais fácil convencer 4.000 mulheres, do que um só homem. E os demais? Como são na experiência afetiva aqueles cuja opção amorosa não se encaixa na nossa discussão? Saberemos na próxima semana...
Marina Gold
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