São Paulo - Michael Schumacher não deve contar com a ajuda de São Pedro neste fim de semana, ao menos se prevalecer a média história em Spa-Francorchamps, onde será disputada a 13ª etapa do Mundial neste fim-de-semana. Apesar de a pista belga ser proporcionalmente a que teve mais corridas disputadas sob chuva na história, se a média for mantida, a água só dará uma ajuda extra ao alemão e a Rubens Barrichello - reconhecidamente habilidosos sobre piso molhado – no ano que vem.
Um levantamento feito pela revista britânica Autosport mostra que 31,43% - pouco menos que uma em cada três - das corridas disputadas na pista belga aconteceram sob chuva. O azar do pilotos da Ferrari é que a última chuva foi há dois anos, quando Damon Hill ganhou, conquistando a primeira vitória da Jordan. A julgar pela superiroridade da McLaren na última prova (Hungria), os ferraristas terão muito trabalho. Schumacher diz que tem uma carta na manga e conta com um novo motor para a Bélgica.
Ao contrário do que a maior parte dos brasileiros pode pensar, Interlagos não tem nem o segundo lugar em corridas disputadas sob chuva. O circuito paulista aparece em sexto na lista, atrás de Espanha, França, Japão e Nürburgring, Alemanha. Confira abaixo a lista publicada pela Autosport com a porcentagem de grandes prêmios disputados sob chuva. (A relação leva em conta todas as corridas disputadas em cada circuito desde 1950)
1- Spa-Francorchamps (Bélgica): 31,429%;
2 - Catalunya (Espanha) e Magny-Cours (França): 30%;
4 - Suzuka (Japão), 28,571%;
5 - Nürburgring (Alemanha): 26,667%;
6 - Interlagos (São Paulo): 22,222%;
7 - Montecarlo (Mônaco): 21,277%;
8 - Montreal (Canadá): 18,182%;
9 - Silverstone (Inglaterra): 14,706%;
10 - Imola (San Marino-Itália): 14,286%;
11 - A1 Ring (incluindo o antigo Österreichring & Zeltweg, Áustria): 13,043%;
12 - Monza (Itália): 6%;
13 - Hockenheim (Alemanha): 4,167%;
14 - Albert Park (Austrália), Hungaroring (Hungria) e Sepang (Malásia): 0%