São Paulo - A diretoria da Portuguesa está acertando a liberação do lateral-esquerdo Wagner, que pediu para ser desligado do clube pois não aceita ficar na reserva. O acordo deve sair nesta quinta-feira. Os advogados do jogador, Wanderlei Cardoso Diniz e José Massih, reuniram-se com os dirigentes da Portuguesa para resolver o caso. O único problema para a liberação do lateral está sendo a multa rescisória, que a Lusa não quer abrir mão. Wagner não deve receber o salário de agosto e este seria o argumento de seus advogados para que o clube o libere.
Wagner, que não viajou para Portugal, na excursão que a equipe fez em julho, como preparativo para a Copa João Havelange por estar machucado, ficou irritado com a reserva e manifestou interesse em deixar o clube. "Fui comunicado que teria de brigar pela posição e não achei justo." O jogador se arrependeu, dias depois, e foi reintegrado ao grupo. Ficou no banco de reservas na partida contra o Juventude, no dia 13 de agosto.
Depois disso, Wagner mudou de opinião novamente. "Como vou mostrar que tenho condições de ser o titular, se ele (o técnico Lula Pereira) não me coloca para jogar?", indagou. O lateral ficou desmotivado por achar que jamais teria uma oportunidade e, com isso, não teria seu passe, que pertence à Parmalat, comprado pelo clube. "Tenho vontade de ficar, mas para ajudar, não para fazer número." Ele tem contrato até 31 de dezembro com a Portuguesa e está com o passe avaliado em R$ 400 mil. O titular da posição é Paulo Fabrício.