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Brasileiros soltam a voz em Canberra Quinta-Feira, 24 Agosto de 2000, 15h33
Rio - Desde terça-feira a rotina é dura, com horas e mais horas de treinamento puxado, percorrendo cerca de 10km de braçadas diárias. Para relaxar, a equipe brasileira de natação que está em Canberra utiliza o centro de recreação que o COB montou no City Gateway Hotel, onde os brasileiros estão hospedados. A sala possui computadores ligados à Internet, mesa de pingue-pongue e um aparelho de videokê. Este último é a grande sensação entre os nadadores. Com o microfone na mão, até o mais calado dos atletas, como o baiano Edvaldo Valério, cai na brincadeira e solta a voz, cantando e matando a saudade das músicas do Brasil: “Se colocar música baiana então eu arrebento”. O velocista André Cordeiro é quase uma unanimidade no microfone, enquanto Valério parece seguir a direção oposta. “Ruim tem um monte aqui, mas o pior deles é mesmo o Edvaldo”, implica Leonardo Costa. O baiano, primeiro negro na natação a representar o Brasil nas Olimpíadas, se defende das gozações: “Eu não sou o pior mesmo. Ontem à noite tirei nota 99 cantando Fácil, do Jota Quest.” L!Sportpress |
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