Belo Horizonte - A partida deste sábado, contra o Vitória, no Mineirão, será a última de Geovanni e Marcos Paulo pelo Cruzeiro antes da Olimpíada de Sydney, que será disputada na segunda quinzena de setembro. Os dois seguem no domingo para o Rio de Janeiro e, na segunda-feira, para a Austrália.
O atacante garante que está com a cabeça tranqüila e não teme qualquer problema que o possa deixar de fora da Seleção Brasileira. “Se Deus me colocou ali é porque tem algo para mim. E peço sempre a Ele que me livre de qualquer lesão. Mas primeiro estou pensando aqui no Cruzeiro. Somente após a partida de sábado vou pensar na seleção", comenta Geovanni.
A respeito da não convocação de jogadores acima de 23 anos para os Jogos de Sydney, Geovanni confirma que a CBF passou aos atletas da Seleção Olímpica um relatório com algumas questões, entre elas sobre a importância da presença de jogadores mais experientes no grupo. “Respondi que grandes jogadores seriam importantes. Cada um escreveu o que quis", afirma o atacante cruzeirense.
Após a partida contra o Bahia, em Salvador, o técnico do Cruzeiro, Luiz Felipe Scolari, comentou que faltou a Geovanni mais vontade de definir as jogadas. O atacante reconhece que não esteve bem nesse fundamento. “Não costumo passar a bola quando tenho condições de chutar a gol, mas, em duas jogadas, preferi rola para trás e ninguém aproveitou", comenta o Geovanni, que ouviu a cobrança do treinador. “Tem dia que não dá certo", lamenta.
Os jogadores do Cruzeiro voltam aos treinos hoje pela manhã, na Toca da Raposa. Para o jogo de amanhã, contra o Vitória, Luiz Felipe poderá contar com o zagueiro Cléber, que cumpriu suspensão na partida de quarta-feira. Os atacantes Müller e Fábio Júnior continuam afastados do time, por contusão, assim como o goleiro Rodrigo Posso. Segundo o Departamento de Estatísticas do Cruzeiro, a partida de amanhã será a de número 4.000 na história do clube.