Belo Horizonte - Marques gripado e Célio Silva contundidos. O Atlético terá dois desfalques na partida de hoje contra a Ponte Preta, às 16 horas, em Campinas, pelo Módulo Azul da Copa João Havelange. Os dois foram vetados ontem pela manhã. O goleiro Velloso está de volta ao time.
No ataque, André formará dupla com Guilherme, que foi liberado para o jogo - ele passou a ser dúvida depois que levou um pisão no pé direito e quase teve que arrancar a unha. Na zaga, Márcio será titular ao lado de Cláudio Caçapa. Célio Silva, que vinha substituindo Gilberto Silva - se recuperando de uma fratura na tíbia da perna direita - foi vetado após o treino de ontem por sentir dores na virilha esquerda.
Já o atacante Valdir “Bigode" ficou em Belo Horizonte para se recuperar de uma entorse no joelho direito. Ele se chocou com outro jogador no coletivo de quinta-feira, foi submetido a uma ressonância magnética e seria liberado para viajar com a delegação, sendo uma opção para o banco de reservas. Mas acabou sendo vetado pelo médico Neylor Lasmar.
Com tantos problemas, o técnico Carlos Alberto Parreira volta a viver o drama da primeira partida do Atlético na Copa João Havelange, contra o Botafogo, quando não tinha um atacante sequer no banco de reservas. Como opção ofensiva, ele terá os meias Caíco e Cacá - este jogaria com a equipe júnior na Taça Minas Gerais da categoria e acabou sendo relacionado às pressas para integrar a delegação.
“É duro trabalhar sem todos os considerados titulares. Ainda mais agora, com o time subindo de produção", lamenta o treinador, que ressalta a necessidade dos substitutos se desdobrarem dentro de campo para que o Atlético conquiste sua primeira vitória fora de casa. “Nada deve servir de desculpas para o time não jogar bem, já que ganhamos do Santos sem cinco titulares", lembra.
A entrada de André no ataque, em lugar de Marques e na impossibilidade de se escalar Valdir “Bigode", é vista com esperança por Carlos Alberto Parreira. Na concepção do treinador, o Atlético terá chances de aproveitar mais as bolas altas. “A bola vai pingar muito na área e os dois serão boas opções. Uma presença maior dentro da área incomoda o adversário e podemos tirar proveito", analisa.
O técnico do Atlético pondera que a entrada de Caíco, ao invés de André, chegou a ser estudada, mas logo foi descartada. “Neste caso o time teria cinco homens no meio e o Guilherme sozinho na área.
A dificuldade para se fazer gols poderia ser maior".
Carlos Alberto Parreira prevê uma partida equilibrada e destaca a motivação que o Atlético precisa ter para vencer. “A Ponte Preta é um time bem armado, que manteve a base do ano passado. Temos que nos impôr. Entrar em campo dispostos a conquistar os primeiros três pontos fora de casa. Não podemos deixá-los crescer", observa.