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Seleção sub-23 ostenta luxo na Austrália
Terca-Feira, 29 Agosto de 2000, 15h29

Brisbane/Austrália - A seleção olímpica de futebol do Brasil destoa das demais equipes do País na Austrália por ostentar luxo e prestígio que poucos atletas desfrutam. Para começar, os jogadores escolhidos pelo técnico Wanderley Luxemburgo chegaram em Brisbane depois de uma longa viagem em classe executiva - ao contrário daqueles que vão nos representar em outras modalidades, sujeitos ao desconforto dos assentos na classe econômica de uma empresa aérea australiana.

Além disso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) resolveu premiar o grupo de 18 garotos com uma diária em dólar - a quantia não é revelada. A realidade para outras confederações é bem diferente. Os judocas, por exemplo, receberam em Atlanta (1996) cerca de 50 dólares por dia. Agora, em Canberra, onde treinam, não sabem se vão ter direito a alguma ajuda extra. A maioria da delegação, com certeza, depende da conquista de uma medalha para não voltar para o Brasil de mãos e bolsos vazios.

Mais alarmante ainda é o contraste dos locais de concentração dos jogadores de futebol e dos demais atletas. Estes estão agrupados em alojamentos simples em Canberra, a capital da Austrália. Já os colegas de Ronaldinho, Alex e Athirson, que se integram à seleção olímpica depois de Brasil x Bolívia, pelas Eliminatórias, surgem como hóspedes ilustres do luxuoso Royal Pines Resorts Hotel, na cidade litorânea de Gold Coast, a pouco mais de 80 quilômetros de Brisbane.

Esse cenário repleto de coalas, com lago artificial, uma área enorme para a prática do golfe, shopping, cassino, quadras de tênis, piscina térmica, salas exclusivas de musculação, lazer e reunião foi preparado para receber o grupo vip de brasileiros na Olimpíada. Os jogadores vão ter à disposição acesso gratuito à Internet e quartos com banheira, ar condicionado e videocassete. A CBF providenciou também a ida de um cozinheiro particular, Natalino Conceição, para atender a equipe.

Mas como a legislação na Austrália determina que apenas chefs estrangeiros possam exercer suas funções em cozinhas públicas do país, Conceição vai supervisionar as refeições preparadas para os jogadores. Quarenta quilos de feijão já foram comprados e outra quantidade igual chegará ao hotel nos próximos dias. Arroz, massas e carne são facilmente encontrados em Gold Coast.

Hospedados no 19ª andar do hotel, os jogadores e componentes da comissão técnica da seleção podem avistar a bela praia de Surfer Paradise e o estádio disponível para treino: exclusivamente reservado para a equipe.

Agência Estado


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