Sydney - O luxuoso hotel onde ficará hospedado o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Juan Antonio Samaranch, durante as Olimpíadas de Sydney, em setembro, preocupou seus funcionários com um plano para trazer faxineiros indonésios para os Jogos.
A União dos Trabalhadores da categoria declarou que 30 faxineiros e empregados indonésios seriam trazidos para o hotel, o que seria uma manobra para burlar o pagamento de ''bônus olímpicos'' aos funcionários.
Um porta-voz do Regent Hotel negou as acusações do sindicado de que trabalhadores não receberiam salários australianos completos e seriam forçados a ficar alojados em quartos com cinco a 10 pessoas.
``Pagaremos o equivalente ao que pagamos aos nossos funcionários'', disse o porta-voz Peter Tudehope à Reuters.
``É parte de um intercâmbio regular de trabalhadores de nossas filiais, que sempre foi feito'', disse.
Ele declarou que apenas sete trabalhadores viriam e negou as acusações do sindicato de que os indonésios não teriam vistos de trabalho apropriados.
Tudehope também disse esperar que uma briga sobre bônus olímpicos seja resolvida logo.
O sindicato fez um protesto diante do hotel na segunda-feira para reivindicar um bônus olímpico equivalente a 315 dólares por trabalhador no período dos Jogos, de 15 de setembro a 1o de outubro.
``Nos disseram que eles seriam postos no hotel em cinco ou 10 por quarto e seriam orientados para não falar com colegas australianos'', disse o porta-voz do sindicato dos hotéis Mark Boyd.
Tudehope não quis fazer declarações sobre quem estaria hospedado no hotel durante os Jogos.
Numa declaração o sindicato disse que o presidente Samaranch ficaria hospedado na suíte presidencial, com dois quartos, sala de jantar e banheiros de mármore, cujas diárias são equivalentes a 2.500 dólares.
Reuters