Rio - Brasil e Estados Unidos revivem neste sábado, no
ginásio da Universidade do Havaí (EUA), a final dos Jogos Olímpicos de
Atlanta (1996). A partida está marcada para as 17h30min (Brasília). A última
vez que as duas equipes se enfrentaram foi no Torneio Internacional do Rio
de Janeiro, no dia 19 de março deste ano. As brasileiras venceram por 64 a
55, quebrando uma invencibilidade de 17 jogos da seleção americana. No
jogo-treino de quarta-feira, os Estados Unidos levaram a melhor: 111 a 77.
“Depois de quatro dias aqui no Havaí a equipe está mais mais adaptada ao
fuso horário e em condições de fazer um jogo melhor do que o de
quarta-feira. Continuo reconhecendo que não jogamos mal. Nossa maior
deficiência foi na reposição de bola e vamos montar uma estratégia para
evitar o forte contra-ataque delas. No jogo de cinco contra cinco o
resultado foi equilibrado. Temos que melhorar nosso aproveitamento nos
arremessos “, afirmou o técnico Barbosa, que vai começar com Claudinha,
Helen, Janeth, Cintia Tuiú e Alessandra.
Para as três jogadoras disputaram a temporada 2000 da WNBA o jogo deste
sábado será difícil mas não impossível de vencer. “ Eu acho que agora que estamos mais adaptadas e preparadas devemos fazer
um jogo mais parelho. Acredito que se jogarmos com inteligência, como
fizemos no Rio de Janeiro, vamos ter muito mais condições de brigar pelo
resultado”, disse a ala Janeth, tetracampeã americana pelo Houston Comets.
“Será um jogo difícil. Apesar delas não terem treinado muito, contam com
excelentes jogadoras tecnicamente. Elas marcam pressionando sempre e as
armadoras têm grande domínio de bola”, afirmou comentou a ala/armadora Claudinha,
que atuou pelo Detroit Shock. “ Não podemos nos deixar intimidar. Vamos jogar com cadência, evitando o
contra-ataque e sem temer o contato físico”, afirmou a pivô Cintia Tuiú,
que defendeu o Orlando Miracle.