Rio - As atletas da equipe brasileira de ginástica estão aprovando o suporte psicológico providenciado pela comissão técnica para ajudá-las na preparação para os Jogos Olímpicos. Desde o início do ano elas recebem conselhos e o apoio dos profissionais, que tentam amenizar a pressão sofrida pelas jovens atletas durante uma grande competição como as Olimpíadas.
Entre outras coisas, a psicóloga Ruth Pauls testou a rapidez de raciocínio e a concentração das ginastas. Mais do que uma médica, procurou ser uma amiga.
"Ela sempre perguntava como nos sentíamos. Dava a chance de desabafarmos", disse Daniele Hypólito, a mais nova do grupo.
"Dizíamos para ela se a gente estava nervosa, ansiosa. Acho importante o trabalho de uma psicóloga porque nos dá confiança para conseguir repetir na competição o que fazemos nos treinos", disse Camila Comin, a outra titular da ginástica artística brasileira.
Daniele assimilou as dicas da psicóloga. A ginasta está pensando positivo e não quer nem lembrar do que aconteceu em Winnipeg.
"Estou bem mais tranqüila do que antes. Quero esquecer aquilo, mas foi bom pela experiência que adquiri. Agora é cabeça para cima e bola para frente. Estou pensando em uma única coisa: competir bem. O resto é conseqüência dos treinos."
L!Sportpress