Rio - Os chilenos estão confiantes. Eles acreditam que
vão chegar à final do torneio de futebol da Olimpíada de Sydney, no
dia 30 deste mês. Para transformar o sonho em realidade, vão contar com o
comando do técnico Nelson Acosta. O técnico seguiu o exemplo de Wanderley Luxemburgo, da seleção brasileira.
Ele tomou a decisão por causa da folga na tabela das Eliminatórias da Copa
de 2002. A seleção chilena volta a jogar somente dia 8 de outubro, contra o
Equador, em Quito.
De acordo com a planificação da comissão técnica da seleção chilena, se a
equipe olímpica disputar a final, em Sydney, regressará a Santiago a 3 de
outubro e no dia seguinte viajará para Quito, a fim de se aclimatar aos
2.800 metros de altitude da capital do Equador.
Para conquistar a medalha de ouro, o técnico Nelson Acosta não abriu mão de
três jogadores acima de 23 anos. Ele levou o goleiro Tapia, o zagueiro Reyes
e o atacante Zamorano. Ele já definiu também que vai manter o esquema 3-5-2
nas Olimpíadas:
"A convocação de Tapia, Reyes e Zamorano não é casual. Eles vão reforçar a
coluna vertebral da equipe. Tenho certeza de que com este grupo de jogadores
vai ser possível conseguir alguma medalha", disse.
Apesar do sonho olímpico, os jogadores fizeram uma proposta aos dirigentes
para receber premiação em caso de conquista de medalha. A de ouro valeria
US$ 30 mil (R$ 54,5 mil) para cada atleta, a de prata US$ 20 mil (R$ 36,3
mil) e a de bronze US$ 10 mil (R$ 18,1 mil).
A seleção do Chile está no Grupo B nas Olimpíadas. Vai estrear dia 14, em
Melbourne, contra o Marrocos. Depois, enfrentará a Espanha, dia 17, na mesma
cidade, e a Coréia do Sul, dia 20, em Adelaide.