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Atacante do Coritiba enfrenta tabu em Caxias
Quarta-Feira, 06 Setembro de 2000, 00h13

Curitiba - O atacante Chris volta a encontrar os amigos em Caxias do Sul. Mas desta vez como adversário do Juventude, clube que defendeu antes de se transferir para o Coxa.

Chris terá dupla missão nesta noite. Primeiro precisa mostrar serviço para os seus ex-companheiros. Depois vai tentar quebrar um jejum de 473 minutos sem marcar gols nesta Copa João Havelange. Ele estreou no Coritiba entrando na metade do segundo tempo da partida em Goiânia, na derrota para o Goiás.

O problema não é só dele. Os outros jogadores que já passaram pelo ataque do Coxa também não balançaram as redes do adversário. – Uma hora ou outra isso vai acontecer. É preciso levar em conta que fiz gols contra o Flamengo. Dois aliás, mas o juiz acabou anulando os dois lances – recorda Chris, que espera ter melhor sorte na partida de hoje em Caxias.

Dos seis gols marcados pelo Coritiba na competição, três foram do volante Daniel. Os outros três foram marcados pelos meias Alexandre e Leandro Tavares e pelo lateral Reginaldo Araújo. Para piorar, o técnico Fito Neves não poderá contar hoje com Daniel e Leandro Tavares, que ficaram em Curitiba, recuperando-se de contusões.

Para Da Silva, o outro atacante do time neste jogo, a fase de jejum vai acabar. “Quem sabe nesta partida não seja a nossa vez de acertar o pé. Estou ficando com saudades de marcar um gol”, afirmou Da Silva, que senão vem fazendo gols, pelo menos tem dado mais movimentação ao time. Foram dele as principais jogadas que resultaram os gols do time.

“Vamos saber aproveitar os erros do Juventude para tirar proveito e quem sabe trazer uma vitória de Caxias do Sul. Estamos melhorando dentro da competição”, falou Da Silva.

Para o meia Wallace, apesar de o Juventude estar melhor colocado que o Coritiba, com um ponto apenas de diferença, jogar na casa do adversário pode ser uma vantagem para o time paranaense.

“Eles ainda não venceram em seu estádio e deverão vir para cima da gente desde o início, na base da pressão. Temos que ter calma e sair na base dos contra-ataques, aproveitando a velocidade dos nossos atacantes”, disse Wallace.

L!Sportpress


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