Rio - Fisionomias fechadas, poucas palavras e muitas reclamações. Romário foi substituído aos 30 min do segundo tempo e não desceu para o vestiário. Ficou atrás do gol do Atlético, torcendo pelos companheiros. Ele dizia que o Vasco não poderia recuar tanto, pedia que o time avançasse, em vão.
Quando Kléberson empatou a partida, o Baixinho virou as costas e saiu. Só houve tempo para uma declaração. “Foi uma m...! “, disse. Antes, porém, ele havia soltado que não pedira para ser substituído.
Juninho Paulista não usou a mesma expressão, mas seu pensamento era muito parecido. E sua fisionomia mostrava a mesma contrariedade que exibia a do Baixinho. “A gente conversou sobre isso no intervalo, não poderíamos deixar acontecer de novo. Mas aconteceu, não sei bem porquê”, disse, referindo-se ao jogo contra o Cruzeiro, que foi a sua estréia, quando o Vasco fez 3 a 0 e cedeu o empate, também em São Januário.
Viola endossou as palavras de Juninho Paulista. “Nada está ganho antes de o juiz apitar o fim do jogo. temos que nos conscientizar disso. Foi um balde de água fria na equipe”, falou o atacante vascaíno.
O técnico Oswaldo de Oliveira, que foi chamado de burro por parte da torcida depois do desastre, também lamentou o resultado. “A vitória estava na mão, foi uma pena cedermos o empate. Deixamos escapar três pontos certos”, disse o treinador do Vasco.
Sexta-feira é o dia da padroeira do Vasco, Nossa Senhora das Vitórias. Será realizada uma missa na capela de São Januário às 18h para homenagear a santa que protege o Vasco.