Curitiba - Vasco e Atlético-PR disputam terça-feira, em São Januário, uma partida que nos últimos anos tem sido marcada pelas confusões e fatos extra-campo.
O início dessa história recente de confusões aconteceu na partida de ida das oitavas-de-final da Copa do Brasil de 97, quando o Atlético venceu o Vasco
em Curitiba por 3 a 1. No entanto, meses depois, o árbitro daquele jogo,
Oscar Roberto de Godoy, foi citado em uma conversa do ex-presidente do clube
paranaense, Mário Celso Petraglia, com Ivens Mendes, antigo chefe da
comissão de arbitragem da CBF. Os dois estariam acertando um possível
suborno para aquela partida.
Como resultado da investigação, o Atlético-PR perdeu cinco pontos no final do Campeonato Brasileiro de 97, ficou impossibilitado de disputar a Copa do
Brasil de 98, e Mário Celso Petraglia foi banido do futebol.
No mesmo ano, só que pelo Campeonato Brasileiro, Vasco e Atlético-PR se
enfrentaram em São Januário. O time carioca saiu de campo vencedor, mas os
atleticanos reclamaram que o gol da vitória, marcado por Edmundo, havia sido
com a mão.
Em 98, em Curitiba, a partida entre Vasco e Atlético-PR não teve denúncias
extra-campo, mas foi complicada dentro de campo. O árbitro Paulo César
Oliveira teve muito trabalho para conter os ânimos e acabou expulsando o
zagueiro Wilson, do Atlético-PR. No final o Vasco, com um gol de Donizete,
acabou vencendo por 2 a 1.
No Brasileiro do último ano, o confronto entre as equipe não teve
complicações, apesar de o técnico Vadão, na época, ter saído de São Januário
reclamando muito da arbitragem. Novamente o Vasco bateu o Atlético por 2 a
1.
Para a partida de terça-feira, os jogadores do Atlético-PR acreditam na
superação e torcem para que outros fatores não influam no resultado. "Vamos para São Januário contra tudo e contra todos", disse o meia Marcus
Vinícius.