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Em jejum, Túlio é colocado contra a parede
Quarta-Feira, 06 Setembro de 2000, 00h20

Rio - Consagrados na História do Botafogo pela conquista do Campeonato Brasileiro em 95, Donizete e Túlio reencontraram-se no Alvinegro em julho passado dispostos a reviver o período de glórias. Cinco jogos juntos depois e apenas um gol marcado enquanto os dois estavam em campo, a dupla está prestes a se desfazer.

Donizete ainda desfruta de crédito, mas Túlio já é bombardeado por críticas da própria diretoria. Bastante cobrado, o Maravilha sabe que a solução para escapar da reserva eminente é desencantar hoje à noite, contra o América Mineiro, às 22h, no Estádio Independência.

“O meu problema é o gol. Essa é a minha marca registrada e sei que estou deixando a desejar. Já existem jogadores com 10, 11 gols e estou atrás, só com três. Quando sair o primeiro gol, fica tudo tranqüilo de novo. As críticas dão mais força, mais raiva e tudo isso serve na hora do gol”, afirmou Túlio, que nega o aborrecimento com as críticas. “No futebol brasileiro, só vale este minuto. Tudo o que já fez ou que ainda vai fazer não conta.”

As críticas dirigidas a Túlio pelo vice de futebol, Antônio Rodrigues simbolizam uma divisão na diretoria que vem desde o início da negociação com o jogador.

Contratado a contragosto e para satisfazer um capricho do presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Augusto Montenegro, o centroavante sempre contou com a oposição do vice-presidente de futebol, Antônio Rodrigues, e do diretor-técnico, Antônio Clemente, que nunca procuraram se envolver na negociação. “O Túlio está em má forma física. Eu acho que ele tem de treinar a parte até se recuperar completamente”, afirmou Rodrigues, logo após a derrota para o Fluminense, no último sábado.

Desta vez, no entanto, Joel Santana manteve Túlio. Irritado com os constantes pitacos da diretoria na escalação do time, que sugeriu a entrada de Leandro e Alexandre Gaúcho, atendida por Joel, o treinador alvinegro passou os últimos dias com cara de poucos amigos, mas confirmou o mesmo time que iniciou a partida contra o Fluminense.

“Para mim, o que vale é minha consciência. Só não gosto de injustiça. Já desafiei um príncipe lá na Arábia, em 83, e não seria agora, 17 anos depois e com nome feito, que cederia à pressão”, afirmou o treinador do Botafogo, que contrariou o hábito, e comandou um coletivo na véspera do jogo contra o América.

Parceiro de Túlio no ataque alvinegro, Donizete saiu em sua defesa. Depois de implorar pela contratação do companheiro de 95 desde o momento em que chegou ao clube, o Pantera pede agora mais paciência e tolerância nas críticas dirigidas a eles e procura repartir a responsabilidade com todos os outros.

“O Botafogo, por acaso, estava bem antes da minha chegada e a do Túlio? Não? Então, a culpa não pode ser só nossa. Nosso time não é o melhor, mas também não é o pior. A nossa situação é ruim? É. Então, não vai poder ficar pior. Não temos nada a perder e vamos com tudo para cima do América”, disse Donizete, resumindo o espírito de tudo ou nada do Botafogo para hoje.

L!Sportpress


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