Roma - A Liga Profissional Italiana de Futebol elegeu o diálogo com a União Européia como a melhor forma para tentar introduzir uma legislação comunitária para o esporte.
Os clubes locais, diante da orientação da entidade européia de abolir os contratos plurianuais e as indenizações em transferências de jogadores sub-24, haviam mostrado há alguns dias desgosto em relação à determinação. Pensaram inclusive na possibilidade de não iniciar o campeonato nacional da primeira divisão, em outubro.
No entanto, depois de uma reunião em Roma, decidiu-se apostar no diálogo.
"As propostas comunitárias penalizam os clubes que têm menos força econômica e que conseguem seu sustento com a venda de jogadores. Sentiriam um duro golpe com a mudança de legislação. Por isso, a UE deveria rever seus conceitos", disse Franco Carraro, presidente da Liga Profissional Italiana.
Segundo ele, que tem reunião marcada nos próximos dias com a comissária da União Européia Viviane Reading, os advogados da entidade de que faz parte estão estudando a fundo a situação.
"Nossa intenção, assim como a das demais ligas européias, é a de colaborar com a UE. Mas temos esperança de encontrar uma solução que mantenha as normas vigentes atualmente e que atentem para a complexidade que o futebol representa."