Roma - O meia argentino Juan Sebastián Verón, da Lazio, cuja nacionalização como italiano está sendo há cinco meses objeto de investigação judicial, disse nesta quarta-feira que irá acatar a decisão dos dirigentes de atuar como atleta não comunitário na temporada 2000/2001, que começa em outubro.
"Se o clube optou por tomar esta decisão, irei respeitá-la", disse Verón, que, a exemplo de outros jogadores argentinos da Lazio integrantes da seleção nacional, regressou para a Itália após a partida com o Peru, domingo, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2002.
O craque deu entrada no pedido de cidadania italiana no início do ano, graças a um suposto bisavô italiano. Desde então, as autoridades locais estão investigando possíveis irregularidades nos trâmites do processo e, interrogando, entre outros, o procurador de Verón, Gustavo Mascardi, e o acionista majoritário da Lazio, Sergio Cragnotti.
O técnico da atual campeã italiana, Sven Goran Eriksson, terá a partir de agora um doce problema para administrar: o excessivo número de jogadores não comunitários, sendo que apenas três deles poderão iniciar as partidas. Neste caso, estão incluídos, além de Verón, os também argentinos Hernán Crespo e Claudio López, o chileno Marcelo Salas, e o checo Pavel Nedved.