Porto Alegre - O caso Guga não é a primeira vez que o patrocínio interfere na história olímpica.
Um exemplo: na Olímpíada de Moscou, em julho de 1980, dois dos maiores ídolos soviéticos que participaram da festa de abertura, Viktor Sanyeyev e Sergei Belov, calçaram Adidas. Para compensar o investimento feito pela Mizuno em vestir os 3 mil atletas, decidiu-se que o vencedor de uma das provas de atletismo seria da extinta União Soviética.
O objetivo: o tênis da fabricante japonesa aparecer no degrau mais alto do pódio. A sugestão partiu do dono da Adidas e foi aceita de bom grado pelo Comitê Olímpico Internacional. João do Pulo voou três vezes por volta de 17m50cm, mas não teve os saltos reconhecidos. Acabou com o bronze.
Zero Hora