Sydney - Durante pelo menos cinco dias, a seleção brasileira feminina de futebol foi "excluída" da Olimpíada de Sydney. No serviço interno de informação (intranet) oficial dos Jogos, que divulga dados não só para atletas, mas para as emissoras de televisão, jornais e rádios que trabalham no evento, a equipe do Brasil não constava entre as inscritas para participar da competição de futebol feminino. As outras sete adversárias do time apareciam na lista, com as respectivas biografias das atletas.
O problema pegou de surpresa os dirigentes da seleção brasileira feminina, que estão em Melbourne, junto com as jogadoras que, comandadas pelo técnico Duarte, treinam e fazem adaptação do fuso horário da Austrália. Tão logo soube da "exclusão" brasileira, a assessora de imprensa, Mara Bum, entrou em contato com os funcionários do Centro de Coordenação de Tecnologia da IBM, responsáveis pelo sistema de intranet da Olimpíada, pedindo a correção do erro. "Eles prometeram resolver rapidamente a questão", disse.
Um dos profissionais responsáveis pela intranet da IBM na Olimpíada, Michael Windsor, admitiu o erro da empresa. "Estamos investigando a origem do problema que fez com que a seleção brasileira não estivesse na lista", afirmou, garantindo incluir o País na relação o mais rápido possível. Se o Brasil não constava entre as equipes da competição de futebol feminino, pelo menos as biografias das jogadoras estavam na rede para quem pesquisasse informações das atletas a partir do nome.
O serviço de intranet da Olimpíada foi elaborado para fornecer a atletas, voluntários e imprensa diversos dados sobre os Jogos de Sydney, como a biografia dos atletas, as equipes participantes do evento e o calendário das competições. O sistema também permite a intercomunicação por e-mail. A intranet está disponível em diversos computadores espalhados pelo Parque Olímpico, mais as vilas olímpicas dos atletas e da imprensa.
Agência Estado