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Paris é a grande favorita para 2008
Terca-Feira, 12 Setembro de 2000, 10h54

Sydney - Se for apenas por uma primeira impressão – e ainda sem considerar os vastíssimos interesses econômicos e políticos –, Paris é a mais forte candidata a sede da Olimpíada/2008, muito à frente de suas concorrentes Istambul, Osaka, Toronto e até mesmo Pequim (esta mais uma vez manchada agora pelo contingente de atletas retirados por doping dessa Olimpíada antes mesmo de ela ter início). No lobby à frente dos bastidores, os franceses mostram organização, eficiência e capricho.

A cada Olimpíada, as cidades candidatas fazem uma apresentação aos membros do Comitê Olímpico Internacional. Desta vez houve uma “peneira” inicial, seguindo apenas cinco cidades para o corpo-a-corpo no Regent Hotel de Sydney, onde os membros do COI estão reunidos para sua assembléia-geral de três dias – sob o fantasma das denúncias de corrupção, no ano passado, que forçaram Juan Antonio Samaranch a iniciar uma reformulação no COI. Na ponta do iceberg do lobby das cidades-candidatas estão as “barraquinhas” armadas em uma das salas ao lado da entrada do Regent Hotel.

Paris traz um caderno em três idiomas – inglês e francês, que são os oficiais do COI, mais o espanhol –, brilhante em sua apresentação, de fácil leitura, temas bem divididos e destacados por cores, design gráfico interessante. Por que Paris quer a Olimpíada? Os franceses explicam: por dever e orgulho. “A indicação seria motivo de grande alegria para a cidade e uma grande honra para o Comitê Nacional Olímpico e Esportivo Francês.”

No caso de Olimpíadas, as candidatas sempre são as cidades. Mas depois de Atlanta/96 o COI passou a exigir um aval do próprio país para a candidatura – será seu governo federal que pagará qualquer dívida. Assim, nos dados mais concretos de Paris, estão citadas as 87 federações esportivas nacionais, 14 milhões de federados e, “nos últimos anos”, o maior apoio ao esporte de alto nível em variadas modalidades.

Paris foi candidata a sede da Olimpíada/92 – que perdeu para a Barcelona de Samaranch – depois o próprio país se descobriu em sua miscigenação étnica na festa em que se tornou a Copa do Mundo/98. Agora, mais do que nunca, diz o comitê de candidatura, os franceses estão engajados no esporte. Em Sydney, participam de 22 dos 28 esportes disputados.

“E entre tradição e modernidade, prestígio e simplicidade, nossa capital oferece aos atletas de todo o mundo instalações esportivas dignas de suas performances. Além disso, Paris é um mundo cultural. E a França toda assumirá a responsabilidade de levar adiante seus valores e que também são os valores do movimento olímpico: amizade, lealdade, solidariedade, fraternidade”, assinala o panfleto.

Dentre os depoimentos de políticos e dirigentes esportivos, estão ainda os “politicamente corretos”, como a fantástica esgrimista negra Laura Flessel, nascida no Caribe, a comerciante Yera Beboutoff, de ascendência árabe; Marie-george Buffet, ministra da Juventude e dos Esportes; Patrice Gerges, atleta para-olímpico.

Os franceses apelam pela paixão pelos vários esportes e por sua experiência, citando do atletismo ao tênis de Roland Garros e ao ciclismo da Volta da França, o judô. E mostram já o plano de sua “cidade olímpica”, com os pontos assinalados pela cidade de onde seriam disputadas as competições. Frisam ainda o apoio que seria dado pelo mundo dos negócios. Mas também falam de sua “tradição em hospitalidade...”

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