Monza - O bombeiro italiano Paolo Ghislimberti, de 33 anos, morto no acidente ocorrido domingo no GP de Monza de Fórmula 1, será enterrado nesta quinta-feira, na cidade onde nasceu, Barco di Levico, próxima a Trento. A fiscalização do Estado de Monza ordenou que seja realizada nesta terça-feira outra autópsia do cadáver.
Seus irmãos e seu cunhado depositaram no local do acidente que provocou a morte de Ghislimberti - em face de uma roda do carro do espanhol Pedro de la Rosa, da Arrows, que voou por cima da barra de proteção e golpeou a cabeça do bombeiro - uma pedra com a seguinte homenagem escrita: “Adeus Paolo”. O lugar ainda está repleto de flores, que também foram deixadas por seus familiares.
O piloto alemão da equipe Jordan, Heinz-Harald Frentzen, que provocou o acidente, além de seu companheiro Jarno Trulli e do proprietário da escuderia, Eddie Jordan, expressaram em um comunicado que acompanham com pesar o drama da família de Ghislimberti. “A equipe e os pilotos trabalharão conjuntamente com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para elucidar todas as causas do acidente”, justificou Frentzen .
O diário italiano La Gazzetta dello Sport informou nesta terça-feira que o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, falou com Bernie Ecllestone, vice-presidente da FIA, sobre as medidas de ajuda à família do falecido. A viúva do bombeiro deverá ter um filho dentro de quatro meses.