São Paulo – A maior esperança brasileira na ginástica espera que o Brasil possa mostrar evolução, mas não promete muito nas Olimpíadas. "Se competir bem, posso entrar na final geral", diz Daniele Hypólito, paulista de 16 anos recém-completados e 1,41m de altura. Ao mesmo tempo, ela aponta a prova em que precisa melhorar mais: "Tenho que aprimorar o salto."
Camila Comim, também de São Paulo, tem orgulho em representar o país e espera ajudar a melhorar o retrospecto brasileiro na ginástica olímpica. "Quero competir bem para honrar nossa bandeira", afirma a ginasta de 1,55m.
O Brasil compete a partir das 14 horas deste domingo (meia-noite de sábado, em Brasília), junto com ginastas do Canadá, México, Venezuela, Alemanha, Coréia do Norte, Polônia, República Checa e Japão. As disputas são individuais por aparelhos - com exercícios obrigatórios e opcionais - e por equipes. Na terça-feira acontece a final por equipes. As seis melhores equipes disputam as primeiras medalhas do evento. No dia 21, é a vez da individual geral, com as 36 melhores ginastas - limitadas a três por país. É nessa disputa que as brasileiras pretendem entrar. No dia 25, finalmente, acontece a final por aparelhos, com as oito melhores competidoras - no máximo duas por país. São então distribuídas as medalhas às ginastas que obtiverem melhor desempenho em cada aparelho.