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Torcida brasileira chegou a torcer por Quênia
Sábado, 16 Setembro de 2000, 06h15

Sydney - O time brasileiro de vôlei feminino sabe que a vitória por 3 a 0 sobre Quênia não foi propriamente uma estréia. Faltou clima, friozinho na barriga, essas coisas que costumam acontecer quando se está diante de um primeiro jogo olímpico. Mas as próximas adversárias, as australianas, prometem muita emoção para quem sentiu falta.

“Foi mais um treino. A estréia, de verdade, será a próxima partida”, reconhece a jogadora Raquel.

“Pelo menos as meninas conseguiram ficar concentradas. Nessas partidas mais fáceis, corre-se o risco de se ficar avoada. Mas elas conseguiram impor o ritmo e venceram fácil”, analisa a capitã Fofão, que se recupera de uma lesão e não pôde entrar em quadra.

Neste sábado, contra Quênia, a barulhenta torcida brasileira presente ao ginásio chegou a torcer pelas adversárias da seleção, tamanha era a diferença de qualidade no jogo. Depois de transformarem o tradicional "Aussie, Aussie, Aussie, go, go, go!" em "Brasil, Brasil, Brasil, oi, oi, oi!", os cerca de 200 brasileiros que estavam no ginásio passaram a gritar por Quênia.

“Eu quero emoção, Quênia, por favor!”, gritou um dos torcedores no início do terceiro set, chegando a ar rancar risos das brasileiras.

“Eles gostam de se divertir e de divertir a platéia, isso faz parte da brincadeira”, explicou o técnico Bernardinho a uma atônita repórter australiana, que ainda não tinha visto um torcida desejar a sorte ao time adversário.

“Mas, na verdade, eles nos incentivam muito. Onde vamos, vemos a camiseta amarela. É como se estivessem em quadra conosco”, elogia o técnico.

O técnico Bernardinho fez duas análises diferentes da Austrália em menos de dez minutos. Logo depois do jogo, questionado por repórteres brasileiros, ele disse que a Austrália, próximo adversário, também não chega a assustar.

“É um time que sabe jogar, mas erra muito. Falta intercâmbio, o esquema ainda é semi-profissional, apesar da proximidade da Ásia”, disse.

Momentos depois, na coletiva que contava com repórteres australianos, o tom da análise foi diferente: “As australianas são muito boas, teremos que estar muito bem preparados. Bem mais do que hoje”.

L!Sportpress

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