Rio - No lucro com a classificação para as
quartas-de-final do torneio feminino das Olimpíadas, feito inédito para o
handebol brasileiro, a equipe do técnico Digenal Cerqueira fica livre de
pressões para enfrentar o trio de ferro do grupo B, times europeus favoritos
ao pódio.
O objetivo é aprender contra as melhores jogadoras do mundo, preparar o
espírito para a dificuldade do mata-mata e quem sabe tirar uma casquinha das
potências, milagre que faria o sonho da medalha não parecer tão impossível.
O adversário de logo mais, à 0h30, é a Áustria, bronze no Mundial, que
vem com tudo para se recuperar da derrota na estréia para a Dinamarca, atual
campeã olímpica, por 30 a 26.
"A vitória contra a Austrália era a mais importante, nos deu moral e
tranqüilidade, mas ainda não estamos satisfeitas. Treinamos muito. As
européias são mais fortes, mas terão trabalho para nos vencer", disse a
ponta Dilane.