[São Paulo] - A denúncia parece estranha, meio macabra. E foi feita pelo médico da seleção francesa de halterofilismo, Jean-Yves Van Den Steene. Segundo ele, "alguns atletas recorrem atualmente a uma nova geração da EPO (eritropoietina), extraída das células dos rins de cadáveres e injetadas nos atletas para aumentar a síntese dessa substância, o que facilita a oxigenação do sangue".
Droga da moda nessa Olimpíada, o estimulante EPO tem sido combatido com exames de sangue. Mas o médico afirma que, após injetado, o hormônio do cadáver se torna natural e mais difícil de ser detectado pelo antidoping.
"Os países ricos já estão fazendo com que o próprio corpo sintetize a EPO", diz ele.