Udine - O caso do jogador brasileiro Jorginho, que teve de deixar a Itália por apresentar passaporte falso e roubado, preocupa as autoridades fiscais italianas.
Há a suspeita de que o documento falsificado de Jorginho, ex-Palmeiras e PSV Eindhoven, da Holanda, tenha sido repassado ao jogador por uma organização internacional especializada em falsificar passaportes e depois vendê-los, por somas que variam de US$ 15 mil a US$ 30 mil, aos empresários que negociam passes de jogadores para o exterior.
As autoridades acreditam que outros jogadores possam ter se beneficiado dos serviços desta organização para conseguir o passaporte comunitário e atuar em qualquer país europeu.
Jorginho foi o quarto jogador pego na Itália com passaporte português falsificado. Os outros foram o atacante Warley, o lateral-direito Alberto e o paraguaio Alberto da Silva.