BH - O técnico Carlos Alberto Parreira repetiu nesta terça-feira, antes de viajar para Montevidéu, onde dirige o Atlético-MG nesta quarta-feira contra o Peñarol, que não tem a intenção de assumir o comando da seleção brasileira, caso se confirme um convite a ele e, claro, a demissão de Wanderley Luxemburgo.
Ele garantiu, porém, que "o treinador da seleção sairá de Minas Gerais", referindo-se, provavelmente, a Luiz Felipe Scolari, do Cruzeiro.
De acordo com Parreira, que já esteve em três Copas do Mundo -em 1970 e 1974, como preparador físico, e no tetracampeonato de 1994, como técnico-, a hipótese de reassumir o comando da seleção não está em seus planos. "Isso nem passa pela minha cabeça", disse. O treinador teria sido contactado por dirigentes da CBF, há alguns dias.
Informações não confirmadas dão conta que o retorno de Parreira à seleção não teria se concretizado por causa de uma condição imposta por ele e não aceita: a de que Américo Faria, atual diretor de futebol do Palmeiras, integrasse sua equipe. Faria deixou a seleção brigado com o secretário geral da CBF, Marco Aurélio Teixeira.