Sydney - Apostando na mesma receita que ajudou a conquistar a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, a equipe brasileira de ginástica rítmica desportiva (GRD) estréia na Olimpíada de Sydney às 2h40 desta quinta-feira, horário de Brasília. Esta será a primeira participação brasileira na modalidade em Jogos.
As ginastas, comandadas pela técnica Bárbara Lanfranchi, vão usar os ritmos brasileiros nas duas apresentações que farão. Na maça (Dayane Camilo, Camila Ferezin, Natália Scherer, Flávia Faria e Alessandra Ferezin), a equipe vai usar a música Aquarela do Brasil, primeiro em ritmo de Bossa Nova, depois de samba-enredo. No arco e na fita (Dayane Camilo, Camila Ferezin, Natália Scherer, Flávia Faria e Thalita Nakadomari), será usada uma mistura de frevo e maracatu.
"Espero contagiar o público, o que já é meio caminho andado", diz Bárbara. "Depois quero conquistar os juízes." Segundo a chefe da equipe, Eliane Martins, o objetivo do grupo é ficar entre os oito melhores da competição." As apresentações são maravilhosas e não vejo a hora de mostrar ao público tudo o que treinamos", disse Alessandra Ferezin.
Além do GRD, o Brasil também tem estréia no tae kwon do. A única representante do País no esporte, Carolina, pega a italiana Cristiana Corsi na primeira fase da competição, às 19h30. A brasileira terá pela frente um combate difícil pois sua adversária é a atual campeã européia. A chave de Carmen é particularmente difícil.
Para chegar à decisão da medalha de ouro teria de passar por competidoras da Coréia do Sul, China-Taipé mais da Turquia, que é a principal favorita. Nas águas do Regatta Centre, Guto Campos e Sebastian Cuattrin lutam para conquistar uma vaga na final do K2 1000 da canoagem. Na eliminatória, a dupla estabeleceu o sétimo tempo (3m21s228) e se classificaram para a semifinal. No K1 1000, Roger Caumo não passou para a próxima fase, ao ficar com o oitavo tempo (3m52s082). Na categoria do canoísta brasileiro somente os seis melhores passam para a próxima fase.